O novo modelo de crédito habitacional anunciado nesta semana traz um avanço significativo para o mercado imobiliário brasileiro
A partir de janeiro de 2027, o valor máximo dos imóveis financiados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH o sistema utiliza recursos do FGTS e da poupança) passa de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões, e será possível financiar até 80% do valor total do imóvel com recursos da Caixa Econômica Federal
A medida, que amplia o uso dos recursos do FGTS e flexibiliza a destinação da poupança para crédito imobiliário, deve impulsionar diretamente a construção civil, o emprego e a movimentação econômica nas grandes cidades.
Com mais recursos disponíveis e maior limite de valor, famílias de renda intermediária passam a ter acesso a imóveis de padrão superior e localizações mais privilegiadas, ampliando também o leque de oportunidades para incorporadoras, construtoras e investidores do setor.
Além de beneficiar compradores, o novo teto estimula um novo ciclo de crescimento sustentável, favorecendo o financiamento de projetos que até então estavam fora das faixas de enquadramento do SFH. O resultado esperado é um mercado mais dinâmico, competitivo e acessível.
“Essa atualização representa uma injeção de confiança no setor. O aumento do teto e a ampliação do crédito com FGTS fortalecem toda a cadeia produtiva, desde a construção até a intermediação. É um movimento que deve gerar liquidez, acelerar lançamentos e abrir novas oportunidades para investidores e compradores”, afirma Luanderson Novaes, CEO da All Brokers Imob.
Com juros ainda em patamar elevado e um cenário de busca por alternativas seguras de investimento, o fortalecimento das linhas de crédito habitacional surge como uma boa notícia, não apenas para quem sonha com a casa própria, mas para todo o mercado que gira em torno dela.



